Review Episódio 6 - Cena de abertura forte demais?

Mais da metade da série já passou e ainda tem muitas cenas chocantes. A cena de abertura da série que conta com Maeve sendo estrangulada durante um ato sexual foi bastante comentada, mas não da maneira que você imagina. Foi questionado se havia a necessidade de tal cena e por que teria de ser tão violenta. Pra você que não viu um homem no bordel da Maeve à estrangula durante o sexo, vemos inclusive ela induzindo o homem fazê-lo. Ela descobriu que nessas experiência de “quase morte” podem trazer mais pistas sobre quem ela é. Segundo os diretores essa cena deveria causar empatia pela violência praticada contra os andróides, para deixar a questão “é errado fazer isso com os robôs?” 


Alguns dizem que eles poderiam ter escrito a cena de outras maneiras, sem uma cena de sexo chocante e agressiva que quase deixou o telespectador enjoado. Outros dizem que foi importante para demonstrar até que ponto o homem pode chegar quando ninguém está vendo e que o objetivo era exatamente esse, chocar quem assiste. O nosso conselho é: assista e tire suas próprias conclusões. 

O resto do episódio ficou entre as perguntas filosóficas e algumas intrigas corporativas. William e Dolores nem deram as caras nesse episódio. Começou com Bernard e Elsie investigando quem estaria por trás da espionagem robô. Elsie usa um aparelho rastreador para achar a fonte da espionagem que à leva a uma sala antiga de armazenamento esquecida nos porões de Westworld. Ela descobre que Theresa Cullen está envolvida no incidente - reprogramando os Hosts- ajudada por Arnold, o misterioso co-fundador (se está vivo ou morto de verdade não sabemos). 

Finalmente após 5 episódios de perguntas intermináveis temos uma resposta concreta de quem está fazendo o que! Sabemos então que Theresa está deixando os anfitriões loucos com ajuda de Arnold.

Temos então algumas cenas com o escritor rejeitado do parque, que parece só ter sido filmada para encher linguiça. O mais interessante mesmo foi Maeve despertando no porão escuro de Westworld após a atrocidade da primeira cena. Usando a sua programação sedutora ela manipula Lutz e descobre que tudo que ela diz e pensa é pré-programado, nessa hora seu cérebro se desliga. Quando acorda novamente ela está numa daquelas câmaras de vidro manchadas de sangue (naquele hospital de robôs que já vimos antes), onde tudo que ela conhece, sabe e ama é fabricado por humanos do lado de fora. Como em um ato de redenção, Maeve ameaça outro trabalhador com uma faca (ela pode realmente machucá-lo?) e os obriga a amplificar todas as suas estatísticas (características) para fazê-la ainda mais phoda. 



 Enquanto isso, o Dr. Robert Ford continua a provar que ele é apenas um, homem velho, triste e solitário. Bernard se depara com a “família robô” maluca de Ford na floresta, que na verdade é apenas uma recriação assustadora dele, seus pais e seu irmão no passado. Por que alguém iria querer recriar a sua família no passado incluindo um pai alcoólatra eu não sei. Por fim temos Teddy e o Homem de Preto correndo atrás de Dolores e William. Mais uma cena sem muito objetivo a não ser dar uma ação para o episódio. Aprendermos que o labirinto é uma espécie de mito antigo, segundo Teddy (que não morreu nenhuma vez nesse episódio). Havia um homem que podia ressuscitar a si mesmo e ele construiu a sua casa no centro do labirinto. Seria mais uma maluquice de robôs ou uma pista? (ouvi alguém dizer Arnold?)

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